No dia 22 de abril de 2011, o ambientalista Jorge Grando morria tragicamente, em uma chacina, em sua chácara em Piraquara. Além dele, outras quatro pessoas foram brutamente assassinadas: Albino Eliseu da Silva, Gilmar Reinert, Valdir Vicente Lopes e Antônio Luis Carvalho Grando, irmão de Jorge.
Jorge Grando era membro da Associação Paranaense de Preservação Ambiental do Rio Iguaçu e Serra do Mar (APPAM), foi secretário de Meio Ambiente de Pinhais. Com mais de 30 anos de militância na área ambiental, Jorge Grando foi o criador do Dia do Rio, comemorado em 24 de novembro, e era membro do Conselho Gestor dos Mananciais da Região Metropolitana de Curitiba. Ele também dedicou 22 anos ao serviço público municipal, foi admitido ainda em Piraquara, e após a emancipação optou pelo vínculo em Pinhais. Entre as funções que desempenhou, foi Secretário de Meio Ambiente de Pinhais, e em 2009, quando o Horto Municipal começou a ser reformulado, ocupou o cargo de chefia para gerenciar o projeto. Recebeu o título de cidadão honorário em 1999, pelos relevantes serviços prestados à coletividade pinhaiense, daí a justa homenagem a este grande lutador das causas ambientais.
Em abril de 2014, o caso foi para a Polícia Civil para as investigações serem realizadas pela Delegacia de Piraquara. Entretanto, até hoje, os autores da chacina não foram descobertos e punidos.
Ações e trabalhos do ambientalista
Jorge também acolheu índios Guarani e doou 18 alqueires da sua propriedade à criação e instalação da Aldeia Indígena Karuguá/ Araçá-í, em Piraquara. No local vivem 17 famílias.
Ele ganhou prêmio no Japão pelo projeto Meninos de Vime, que tinha como objetivo o plantio do vime sem explorar a natureza com a necessidade do material para a fabricação de móveis.
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