O deputado estadual e pastor da Igreja Universal Edson Praczyk (PRB) se enrola a cada declaração. Desta vez Praczyk, segundo o jornal Gazeta do Povo, teria insinuado que a repórter Paola Manfroi da RPCTV fez algo mais para conseguir informações sobre o bloqueio judicial de R$ 308 mil em suas contas e de mais um assessor a fim de garantir possíveis ressarcimentos de montantes pagos a uma funcionária-fantasma em seu gabinete.
Praczyk foi questionado pelo deputado Tadeu Veneri (PT) durante sessão na Assembléia Legislativa do Paraná sobre a maneira pouco educada que teria se referido à repórter na ocasião.
O deputado respondeu que “uma palavra pode ter diversos sentidos, diversos significados”. Mas parece que essa “explicação” não convenceu ninguém, muito menos o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR) que já publicou nota de repúdio ao ataque à jornalista Paola apontando que o perrebista já havia atacado jornalistas com palavras de baixo calão quando questionado sobre irregularidades apontadas pelo Ministério Público.
Fonte Gazeta do Povo
Opinião
Muitos parlamentares quando questionados sobre tomadas de atitudes não condizentes com suas funções agora deram de atacar profissionais da comunicação. Ora, reações como estas apenas apontam o despreparo para o cargo que ostentam e a falta de senso da impessoalidade. A função pública não deve ser tomada como patrimônio pessoal e quem à exerce deve satisfação à sociedade.
Deixe uma resposta