“Lista Fechada”, tirando as notícias sobre falcatruas, cassações, desentendimento entre os Três Poderes, carne estragada e “escambau de bico”, é o assunto em voga.
De onde vêm
Mas, de onde saiu essa “brilhante armação”? Claro, da “toca das raposas” (nada a ver com o clube mineiro), daqueles que sabem o quanto devem à Justiça. Lá do Congresso Nacional.
O medo do xilindró serve como combustível para casuísmos.
Antes e depois
A imprensa conservadora que tanto espaço deu a estes mesmos parlamentares de mãos sujas, diga-se de passagem, durante o processo do impeachment, agora desce a lenha nas criaturas por conta da proposta da “lista fechada”. Não conhecia a turma? É mole?
Desce a lenha, mas não propõe alternativa que possa, no mínimo, dificultar a vida eleitoral dessa gente, desses oportunistas de plantão.
Sistema de votação/mulheres
Por exemplo: Voto Distrital Misto em Lista Flexível e Pré-ordenada por Gênero.
Assim o eleitor votará em determinado candidato do distrito e o outro voto será dado ao partido político (legenda).
A combinação voto distrital e voto proporcional parece ser mais justa, mais democrática, pois elegerá o candidato mais votado do distrito (este escolhido pelo partido) e um candidato na proporcional cujos votos são computados em todo o município.
O eleitor terá, na flexibilidade, a oportunidade de apontar, “quem sobe e quem desce” de forma democrática, ao contrario da famigerada “lista fechada” onde a vontade do caciquismo partidário prevalece.
Quanto à lista partidária pré-ordenada seria uma forma de garantir maior presença das mulheres na vida política brasileira onde o machismo é avassalador. Basta vermos os indicativos da presença feminina nas três esferas do poder legislativo. Não passa de 10%.
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