O professor universitário, Elemar do Nascimento Cezimbra, começou nossa conversa falando sobre sua trajetória pessoal e formação acadêmica antes de se juntar ao MST.
Ele então discorreu sobre a criação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) no Brasil e no mundo, destacando a importância do movimento para os pequenos e médios agricultores, bem como o objetivo do MST tanto no Brasil quanto na América Latina. Cezimbra é um membro do MST desde o início dos anos 1982, quando começou como voluntário.
É importante ressaltar que o MST teve sua origem na cidade de Cascavel, localizada no oeste paranaense, e contou com o apoio do Episcopado de Cascavel para sua criação. Todos os movimentos criados anteriormente foram suprimidos antes de completarem 10 anos de existência, enquanto o MST já tem 40 anos de existência.
O MST está presente em vários estados e municípios ao longo do Brasil com várias ocupações. A mídia corporativa usa o termo ‘invasão’ dando a entender, ou deixando dúvidas na população, que o MST invade terras produtivas. No entanto, Cezimbra diz que isso não é verdade.
O professor Cezimbra falou em detalhes sobre a ocupação das terras da Araupel no município de Rio Bonito do Iguaçu – PR, onde vidas de membros do MST foram ceifadas.
Os assentamentos produzem mais de 60 tipos de produtos, além da soja cultivada pela agricultura familiar. A produção de soja nos assentamentos, segundo Cezimbra, é considerável e uma das maiores do país.
Cezimbra disse que estudos científicos indicam que no Paraná, a posse de 1000 hectares seria o suficiente para cada CPF, ou seja, para cada indivíduo.
A importância da existência do MST deve ser conhecida e reconhecida pela população, uma vez que a terra tem uma função social preponderante para a sobrevivência da humanidade.
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