A batalha (sic) travada entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Senado Federal sobre o caso Renan beirou a tramoia pra esconder tramoia ou foi apenas coisa pra Inglês ver, como queiram.
As acusações usadas para sacar Renan da Presidência da Casa estavam engavetadas há 10 anos, ao que parece, foram desengavetadas por força do projeto “abuso de autoridade”. Será que projeto avançará no Senado?
O ministro Luis Roberto Barroso (que não votou), disse em entrevista à Agência Brasil sobre o descumprimento da ordem do STF em que Renan deveria perder a Presidência, mas não perdeu que: “Deixar de cumprir uma decisão judicial é crime de desobediência ou golpe de Estado”. Então?
Renan não perdeu o mandato, mas caso perdesse, o petista Jorge Vianna assumiria a Presidência do Senado e a polêmica PEC 55 (241) que, segundo vários economistas, trará prejuízos ao cidadão menos favorecido, ao menos até 31 de janeiro próximo dificilmente entraria na pauta.
Tudo voltou a estaca zero, Renan bateu o pé ganhou o pirulito que queria e continua na Presidência provando que “os poderes são independentes, porém harmônicos entre si. E que harmonia!!! Michel Temer deve estar dando pulos de alegria pela continuidade do aliado no comando.
Como castigo (sic), Renan Calheiros fica impedido de assumir o lugar de seu aliado Michel Temer, caso este se ausente do País ou fique impedido por outros motivos.
Essa patacoada expôs a fragilidade de nossas instituições e a forma leviana como são encaradas as responsabilidades, os interesses e atuações de seus membros.
O ministro Marco Aurélio de Mello que havia pedido o afastamento de Renan saiu meio que depenado desta contenda.
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