O discurso de que “Somos contra a corrupção! chega da velha política! vamos acordar e combater os maus políticos!…” já está virando rotina nos programas apresentados pelos partidos na TV. Ironicamente, uma dessas siglas que mais utilizam o “moralismo” como bandeira é o Partido Progressista – PP. Assim como o cacique paranaense e deputado federal, Ricardo Barros.
Meu partido é contra
Aqui em Pinhais, o vereador Demetrio, salvo engano meu, é o Presidente do PP, e algumas vezes (não lembro quantas) pude ouvir em seus discursos que seu partido é contra a corrupção. Que bom! Mas, ora, ora, o PP é o partido que tem mais politicos citados na Operação Lava Jato. E vá entender….
31 dos 49
De filho da ditadura militar (1964-1985) a para-raios de escândalos, esse é o Partido Progressista, a sigla que teve mais políticos citados na Operação Laja-Jato até o momento, 31 dos 49. Oriundo da Arena, a agremiação de direita que deu suporte ao regime militar brasileiro, o PP sempre apoiou os governos, independentemente de quem fosse.
Cagando e andando
A relação dos membros do PP investigados por desvios de recursos da Petrobrás é eclética. Vai de um padre baiano, o ex-deputado José Linhares da Ponte (Padre Zé), a um evangélico paulista que está na cúpula da Igreja Mundial, o missionário José Olímpio. Há ainda mensaleiros, como Pedro Henry e Pedro Corrêa, um ruralista gaúcho anti-índios, Luiz Carlos Heinze, e o vice-governador baiano que diz estar “cagando e andando” para a investigação, João Leão.
Vínculos com o PP
Conforme o Ministério Público Federal, os dois delatores-chave das fraudes, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, eram vinculados ao PP por indicação do então deputado federal José Janene (morto em 2010).
Pois então, voltamos a refletir: Será que os progressistas se arrependeram dos pecados e encontraram o caminho do bem ou apenas esperam que a “demonização” petista pregada pela velha mídia esconda quem são os verdadeiros tiranos da democracia brasileira?
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