Lá se vão sete meses das eleições de 2022, as mais acirradas dos últimos tempos no Brasil, porém, o sentimento de ódio, de práticas e discursos de maldades e ações violentas ainda pairam em muitas mentes, socialmente doentias.
Origem
Ainda no período pré-eleitoral de 2018, Bolsonaro trouxe em seu bojo (discursos e declarações) uma visão de mundo nos moldes do fascismo, e fincou pé. Bolsonaro faturou aquelas eleições e o resultado não foi nada promissor para o Brasil e os brasileiros, afinal viramos um pária internacional, conforme declarações do então inconsequente ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo que, aliás, achou conveniente.
Saindo do armário
No Brasil, essa caixa de Pandora (discurso e práticas de maldades) foi aberta por Bolsonaro que, influenciado pelo seu guru, o astrólogo Olavo de Carvalho, deu voz e coragem para muita gente que pensava como ele, sair do armário.
Assim, o negacionismo encontrou guarida em muitas cabeças, tanto em cabeças de pessoas ingênuas quanto em cabeças de pessoas supostamente esclarecidas.
Ódio garimpou
O ódio é um sentimento forte de raiva ou de rancor contra determinada pessoa ou grupo social. Ele se espalha com facilidade e com a força destruidora de um ciclone. Garimpou em diversas classes sociais e em igrejas, cooptando lideranças que por sua vez transportavam o abominável sentimento aos fiéis; “tudo em nome de Deus”.
Tecido social
Nas declarações ou discursos tresloucados do ex-mandatário, era possível observar que vinham com o objetivo de desestabilizar e destruir o tecido social. E conseguiu! Trouxe discórdia entre os brasileiros. Famílias se desentenderam, amizades antigas foram desfeitas, amores se perderam. E vidas também!
A sociedade adoeceu mentalmente. Técnicas usadas: Guerra Híbrida e Doutrina de Choque.
Estratégias usadas
A estratégia da Guerra Híbrida e da Doutrina de Choque foi usada e aplicada de forma incisiva durante os quatros anos do governo anterior (2019-2022).
Naquele período, não passou um dia sequer sem que discursos ou falas violentas fossem proferidas pelo então mandatário e seus seguidores contra nossas instituições como STF, TSE, Universidades, órgãos ambientais, partidos políticos, movimentos sociais diversos como LGBTQIA+, MST, indígenas, negros, professores e religiões afrodescendentes.
Guerra Híbrida
Manipula ou promove desinformações sobre políticas identitárias, desvirtua ou nega a história nos contextos étnicos, religiosos, socioeconômicos, geográficos, além da prática do lawfare.
Doutrina de Choque
É usada ou aplicada para colocar a maioria da população de determinado país num estado psicológico fragilizado a ponto de levar as pessoas ao esgotamento físico.
Apesar dos pesares, o poema de Bráulio Bessa “Sempre Haverá Esperança”, nos conforta.
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