É comum reclamarmos da quantidade de veículos rodando pelas cidades pelo caos no trânsito. Também é comum vermos pessoas trocando farpas no trânsito com xingamentos em alto e bom som, aliados a gestos nada simpáticos e, muitas vezes, chegando às vias de fato.
Paradoxalmente, as pessoas que tanto reclamam do excesso de veículos nas cidades, criticam o governo (independente de quem esteja no poder) pelo desaquecimento da produção de veículos em tempos de crise.
Dedo maldoso
Palavrões e dedo médio em riste, acompanhados de “elogios” à mamãe do outro são reações “normais” quando nos sentimos “atacados” no trânsito, pois afinal, achamos que nosso carro é uma extensão de nossa casa. Ao menos é assim que pensamos, segundo o antropólogo, Roberto DaMata.
Impactos ambientais
O emprego tem que ser garantido ao maior número possível de trabalhadores em todos os seguimentos, mas uma reflexão sobre produção/consumo acredito ser importante e necessária neste momento (no mundo inteiro), ou seja, que a industria automobilística, pesquise e desenvolva outras formas de produção que substitua em grande parte a mão de obra do setor.
Não se trata em eliminar a produção de veículos, mas sim, freá-la por um determinado período pelos motivos já mencionados além de que, a cada veiculo fabricado, um ou parte dele vai para o lixo promovendo importantes impactos ambientais e, conseqüentemente, prejudicando a qualidade de vida no planeta.
Planejamento
Arrisco dizer que, não há planejamento urbano que consiga proporcionar qualidade de vida a longo prazo se a indústria automobilística continuar produzindo na mesma velocidade destes últimos tempos.
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