Após muitos ditos e não ditos, Lula assumiu o cargo de Ministro da Casa Civil no governo Dilma. Partidos oposicionistas “espumam” pelas ventas contra a guinada do ex-presidente que, num gesto de habilidade política incomum, frustrou vontades daqueles políticos que, apesar de também terem sido citados por diversas vezes em delações premiadas na “Operação Lava Jato” e, em outros tipos de “maracutaias” em seus estados, queriam velo preso.
Minirreforma
Essa decisão, como já se noticia, fará com que o governo promova uma minirreforma ministerial dando à Lula “carta branca” para articular a retomada do crescimento que passa, sem sombra de dúvidas, pelo apaziguamento da crise política que vem se estendendo desde o final das eleições presidências de 2014 incluindo a chegada de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à Presidência da Câmara dos Deputados.
Em jogo
O futuro político de Lula, do Partido dos Trabalhadores (PT) e sua biografia estarão em jogo nesta nova empreitada, pois qualquer ação equivocada que possa cometer, por menor que seja não será poupada pela imprensa, pela classe política e, principalmente pela população e, certamente, resultará no aumento do número de insatisfeitos.
Futuro
Por outro lado, caso consiga contornar a crise política e mudar os rumos da economia para novos e melhores patamares, as críticas que agora recebe, talvez não aconteçam nas mesmas proporções de hoje, claro, uma vez a economia aquecida e o consumo voltando aos níveis de seus dois governos (2003-2010). Sendo assim, Lula poderá tentar voltar ao poder disputando as eleições de 2018 com avaliação considerável junto ao eleitorado. No entanto, a “Operação Lava Jato” poderá ser um empecilho!
Movimentos sociais
Lula terá, neste primeiro momento, o apoio e a esperança da maioria dos movimentos sociais e da parcela menos favorecida da população. Obviamente que não terá o apoio de todos os brasileiros por conta das acusações que vem sofrendo ao longo do tempo (se culpado ou não, só o tempo e a justiça para apontar).
Dinâmica
A dinâmica da política é um fenômeno regido pela imprevisibilidade, talvez seja este motivo que ela, ao mesmo tempo em que fascina, também surpreende seus amantes ou praticantes a cada passo, a cada momento, a cada ação tomada. Na política, nada é o sempre!
Em política, segundo Alexis de Tocqueville, a comunhão de ódios é quase sempre a base das amizades.
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