Apesar de todo o perigo que o coronavirus representa em relação a aglomerações, as manifestações marcadas para ontem domingo (7) aconteceram, e com sucesso, diga-se de passagem.
Picuinhas devem ficar de lado
Parte dos dirigentes de partidos progressitas ainda não se deu conta de que deve deixar as “querelas ou picuinhas” de lado e focar energias no combate ao protofascismo que até ontem vinha tomando as ruas e protagonizando passeatas em defesa da balburdia governamental instalada no Brasil via voto democrático, direto e universal (sem entrar aqui na questão das fake news de 2018).
De saco cheio
A sociedade já não aguenta mais e tá de saco cheio com a forma com que Bolsonaro vem comandado o governo; todo o dia uma nova encrenca, um novo inimigo. Nenhuma proposta ou projeto de Nação. Por outro lado, seu Ministério da Saúde (até este momento não tem nenhum médico no pelotão de frente, apenas militares sem a titularidade médica tão necessária àquela pasta) vem tratando com desfaçatez e incompetência essa enorme crise sanitária. Agora passou a omitir dados da Covid-19.
Juventude saiu na frente
A juventude cansou de aguardar a boa vontade das direções dos partidos progressistas se acertarem para combater a balbúrdia instalada e resolveu então assumir a frente desta luta.
Assim, restou aos jovens saírem às ruas para demonstrar o descontentamento da maioria da sociedade em relação a Bolsonaro e as ações que o governo federal vem tomando (sic) no combate ao coronavirus e que põe em risco a vida de todos nós, idosos, jovens ou crianças. Desta forma, a juventude mandou recado de que a sociedade não apoia golpe, e tampouco, autogolpe.
Os mesmos de sempre
Como sempre, ao final das manifestações – e ontem não foi diferente, em São Paulo – grupos de vândalos sem nenhum compromisso com a causa proposta aprontaram das suas.
Tal qual nos EUA, esse tipo de gente aqui no Brasil também começa a encontrar dificuldades para agir com truculência cujo objetivo é deslegitimar as manifestações pacíficas.
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