Michel Temer até agora não convenceu como presidente interino (ou golpista, como queiram). Diante dos holofotes midiáticos, dá a pinta de meio acabrunhado e envergonhado. Bem que ele tenta ser espontâneo e claro, mas suas falas não transmitem segurança.
Talvez o incômodo de Temer esteja na forma utilizada para chegar ao Poder, ou então, na possibilidade de sofrer um impeachment.
Impeachment de Temer
A retomada do pedido de impeachment do governo golpista de Michel Temer foi feita pelo presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão que enviou ofícios aos lideres partidários para que indiquem seus representantes para a comissão que irá analisar o pedido.
Em abril
Apesar de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio de Mello ter solicitado, ainda em abril deste ano, ao então presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para que criasse uma comissão especial para analisar o pedido do advogado Mariel Marley Marra sobre a responsabilidade de Temer nas tais pedaladas fiscais, isso não aconteceu. Poucos partidos atenderam às solicitações de Cunha e a comissão não foi instalada. Protecionismo, desleixo ou rabo preso por parte dos membros dos partidos que não indicaram representantes?
Michel Temer foi acusado pelo delator da Lava Jato e sócio da Construtora Engemix, José Antunes Sobrinho, de ter se beneficiado de R$ 1 milhão de propina paga pela Engemix como comissão sobre um contrato no valor de R$ 162 milhões com a Eletronuclear.
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