Bolsonaro, por conta da incapacidade de controlar a impetuosidade de seus filhos e também pela ausência de propostas concretas de governo que atendam as expectativas da população, vê seus índices de aprovação caindo, diluindo junto à opinião pública.
O Presidente começa também a encontrar dificuldades de relacionamento no Congresso Nacional.
Maia descontente
Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara dos Deputados, descontente com os ataques sofridos nas redes sociais por um dos filhos de Bolsonaro, disse que não mais fará o trabalho de aglutinar votos para a aprovação da reforma da Previdência. O governo que vá atrás dos votos que precisa, disse Maia.
Maia teceu críticas dizendo que ‘o governo Bolsonaro é um deserto de ideias, não tem nada a apresentar a não ser a reforma da Previdência’.
Assim não anda
Aliás, a reforma do jeito que vem andando, na base de caneladas e tropeços, não convence (ao menos por enquanto) boa parte do Congresso. Até lider do partido de Bolsonaro, deputado Delegado Waldir (PSL-GO) vem criticando a reforma por ela não incluir os militares na mesma proporção das demais categorias
Por enquanto sem efeito
As investidas que Bolsonaro estaria realizando para comprar deputados, ao que parece, não teria surtindo efeito, pois eles (deputados) sabem que serão cobrados pela população em suas bases eleitorais sobre a direção de seus votos.
Sem articulador politico
Dificilmente essa reforma irá passar do jeito que foi montada. Aliás, a Reforma é o único cipó que o governo Bolsonaro tem para garantir sua permanência no poder.
O governo carece de articulador político dentro do Congresso Nacional para garantir votos e levar adiante a proposta.
Caso não seja aprovada a tão sonhada (pelo governo) reforma, o poder do governo Bolsonaro tende a minguar, a enfraquecer. Isto poderá suscitar em alguns pedidos de impeachment.
Nada até agora além da reforma
Bolsonaro não apresentou até agora nenhuma proposta de aquecimento do emprego e renda (quase 14 milhões de desempregados) sem contar aquelas pessoas que já desistiram de procurar emprego.
Dilma ao ser cassada deixou um índice de 4,5% de desempregados, Temer aumentou e Bolsonaro nada faz para recuperar os postos de trabalhos perdidos e consequentemente, o aumento de renda da classe trabalhadora.
Criando confusão
O que ele gosta mesmo é de fazer fofoquinha, brigar pelo Twitter, fazer confusão e criar inimigos por onde passa.
Exemplo recente foi em sua visita ao Chile onde elogiou o sanguinário Pinochet e recebeu uma saraivada de críticas e chamado de fascista.
Parlamentares chilenos se recusaram a participar de um almoço com um presidente do Brasil. Coisa inédita!!!
Há dias, em visita ao Paraguai, também elogiou Alfredo Stroessner, pedófilo e sanguinário que governou de forma truculenta aquele país por mais de três décadas.
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