Nestes tempos peste, os debates e discussões no Congresso Nacional sobre o adiamento das eleições municipais agitam o meio político, porém, este assunto ainda não chegou no seio da sociedade, não está na “pauta” diária do povão, ao contrário da peste que é estampada a toda hora nos meios de comunicação, de um modo geral.
Salvo um acerto com o “Centrão”, grupo que se aproxima de Bolsonaro, dificilmente o adiamento das eleições será aprovado. A votação está prevista para a próxima quarta-feira. Aproposta: primeiro turno dia 15 de novembro e o segundo 29 de novembro
Deputados do chamado Centrão que contem partidos como PTB, PP, Solidariedade, PRB, PSD, MDB, PR, Podemos, Pros, Avante, DEM e PSDB, estão reticentes sobre o adiamento das eleições.
Eles aparentam preocupação em proteger ou favorecer atuais prefeitos e prefeitas de seus próprios partidos ou aliados, pois quanto mais esticar o tempo para eleição, estes prefeitos e prefeitas sofrerão maiores desgastes político-eleitorais.
Quanto antes acontecerem as eleições municipais, mais chances terão aqueles candidatos/candidatas tanto aos cargos do Executivo quanto aos Legislativos que estiverem no poder, pois as tradicionais campanhas eleitorais (visitas, conversas e reuniões com eleitores) não acontecerão.
As campanhas serão realizadas apenas nas pelas redes sociais e, obviamente, quem já estiver no poder vai para a disputa com larga margem de vantagem sobre os demais.
Por outro lado, o não adiamento das eleições tende a trazer enorme perigo, prejuízo à saúde, à proteção da vida da população, uma vez que nestes tempos de peste, as aglomerações são propicias para a disseminação do coronavirus.
Filas para votações acontecem sempre. Os locais de votações são em ambientes praticamente fechados, normalmente em salas de aulas de escolas.
Por outro lado, como evitar de forma eficaz a circulação do vírus se as pessoas terão que se locomover até seus locais de votações?
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