Waldir Maranhão (PP-MA), na condição de presidente interino da Câmara de Deputados (Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi afastado por decisão do STF), nesta segunda-feira (09), atendendo um pedido da Advocacia Geral da União (AGU), anulou as sessões realizadas nos dias 15, 16 e 17 de abril quando os deputados provaram a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT). Nova sessão deverá acontecer no prazo de cinco dias.
Devolução
Por outro lado, Maranhão solicitou ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL) a devolução do processo que lá se encontra para ser votado.
Decisão constitucional
O deputado Silvio Costa (PTdoB-PE) disse que maranhão tomou uma decisão dentro dos preceitos constitucionais, porém falou que é preciso aguardar a decisão de Renan Calheiros, presidente do Senado.
OAB
A Ordem dos Advogados do Brasil vai recorrer no Supremo Tribunal Federal da decisão de Waldir Maranhão (PP-MA) em anular as sessões da Câmara que aprovaram a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Não aceita
O presidente da entidade, Claudio Lamachia, favorável ao impeachment disse que “a OAB não aceita que, neste momento em que a sociedade brasileira espera que a crise seja superada, com respeito à Constituição Federal, coloque-se em prática um vale-tudo à margem da Carta”.
Faça um comentário