REFORMA POLITICA E FINANCIAMENTO PUBLICO DE CAMPANHA
O Financiamento público de campanhas eleitorais é o ponto central da proposta da Reforma Política. Segundo Henrique Fontana, o poder econômico é nocivo ao processo eleitoral uma vez que ele tem forte influencia nos resultados das campanhas eleitorais.
IVAN VALENTE LIDER DO PSOL É TAXATIVO
Líder do Psol, deputado Ivan Valente (SP) “A raiz da corrupção está no financiamento privado das campanhas”.
HENRIQUE FONTANA: INSTRUMENTO EFICAZ
Para o relator da Reforma Política, deputado Henrique Fontana (PT-RS), o Financiamento Público de Campanha será um instrumento eficaz para saber antecipadamente o gasto real que determinado candidato terá durante o processo eleitoral, ao mesmo tempo, tanto os adversários quanto a Justiça Eleitoral terão condições de avaliar se os gastos estão dentro do que emana a lei.
LIDER DO PR NÃO ACREDITA
O mineiro Lincon Portela, líder do PR na Câmara dos Deputados disse não acreditar que o Financiamento Público de Campanha possa eliminar a corrupção eleitoral e o caixa dois, e ironizou: “Um exemplo é que a proposta permite que pessoas possam trabalhar em campanhas, desde que estejam ligadas ao partido. Oras, vai ser uma festa de filiação para poder trabalhar em campanhas”.
DISCUSSÕES ACALORADAS ENTRE PARTIDOS POLITICOS
A proposta da Reforma Política dá sinais de que finalmente deverá sair do papel. As discussões entre os partidos políticos começam a acontecer em Brasília. PSDB e PMDB, ainda que de forma tímida, apóiam a Reforma. Por outro lado o PR e o PTB tecem ácidas críticas sobre a proposta: “Em um País em que falta dinheiro para tudo, nós vamos dar dinheiro para campanha política? Se falta para a saúde, a educação, isso é inadmissível”, disse o vice-líder do PTB, deputado Arnaldo Faria de Sá (SP).
PDT e PSB APROVAM A REFORMA POLÍTICA
A Reforma é bem vista pelo PDT e PSB, porém, para o deputado Paulo Santiago (PDT-PE) é preciso que o Financiamento Público seja eficaz em todas as suas aplicações enquanto que para o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), a Reforma promoverá importantes mudanças nas eleições.
SISTEMA MISTO DE VOTAÇÃO PREOCUPA LIDERANÇAS
As lideranças partidárias estão reticentes quanto à proposta de sistema misto de votação em lista fechada. No sistema misto de votação o eleitor vota duas vezes, ou seja, vota no partido e em um candidato de sua preferência. Desta forma, o ordenamento da lista fechada poderá ser alterado, pois um candidato que esteja relacionado nas últimas colocações da lista poderá receber mais votos que um candidato que esteja no topo ou próximo ao topo da lista e ser eleito.
FIM DAS COLIGAÇÕES PROPORCIONAIS GERA POLEMICA
A fim das coligações nas proporcionais desconforta os partidos nanicos que temem perder espaços no cenário do legislativo, pois as dificuldades que encontram para a formação de seus quadros visando disputas eleitorais são consideráveis.
PARA O PCdoB POUCOS SERIAM OS BENEFICIADOS
A falta de quorum para complemento de chapa que possibilita alcançar o cociente eleitoral e eleger deputados e vereadores é a principal preocupação dos partidos pequenos.  O PCdoB faz coligações por ideologia, segundo a deputada e líder do partido, Luciana Santos (PE), disse ainda que poucos partidos seriam beneficiados com a fim das coligações. Segundo a deputada, a representatividade tende a ser afetada.
Fonte: Agencia Câmara de Noticias

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