Desemprego aumenta nas grandes regiões do país, segundo o IBGE

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (17) indicam alta taxa de desemprego no segundo semestre de 2016. Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). A taxa é a maior da série iniciada em 2012, em todas as grandes regiões do Brasil.

Percentuais

No Nordeste, a taxa de desemprego subiu de 10,3% no segundo trimestre do ano passado para 13,2% no segundo trimestre deste ano. No Sudeste, saiu de 8,3% para 11,7%; no Norte, de 8,5% para 11,2%; no Centro-Oeste, de 7,4% para 9,7%; e no Sul, de 5,5% para 8,0%.
No primeiro trimestre de 2016, as taxas tinham ficado em 12,8% no Nordeste, 11,4% no Sudeste, 10,5% no Norte, 9,7% no Centro-Oeste e 7,3% no Sul.

Maiores taxas

Entre as unidades da federação, as maiores taxas de desocupação no 2º trimestre de 2016 foram observadas no Amapá (15,8%), na Bahia (15,4%) e em Pernambuco (14,0%), enquanto as menores taxas estavam em Santa Catarina (6,7%), Mato Grosso do Sul (7,0%) e Rondônia (7,8%).

Em 20 estados

O resultado foi o maior da série histórica em 20 das 27 unidades da federação. Em Roraima, Rondônia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Bahia e Distrito Federal a taxa não foi a maior já registrada pelo IBGE.

Quase o estado

O número de pessoas desocupadas (desempregadas) cresceu 4,5% em relação ao primeiro trimestre alcançando 11,6% milhões de pessoas, praticamente como se toda a população do estado do Paraná estivesse desempregada.

Fonte: IBGE

 

Sobre Francisco Carlos Somavilla 1551 Artigos
Bacharel em Ciência Politica. MBA em Comunicação Eleitoral e Marketing Político. Especialização em Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.

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