O prazo estipulado pela Justiça Eleitoral para realização das convenções municipais que antecedem o pleito de 2016 visando escolhas e lançamentos de candidaturas encerrou-se na sexta-feira (5).
Em Pinhais, o cenário que vinha se desenhando desde 2015 e que previa a participação de quatro a cinco nomes na disputa pela cadeira de prefeito nãos se configurou. Apenas três nomes resistiram às articulações majoritárias para as eleições de 02 de outubro próximo.
Os nomes
Marli Paulino (PDT) e Rosa Maria (PROS) são as candidatas à prefeita e vice, apoiadas pelo prefeito Luizão envolvendo vários partidos. A coligação PDT/PROS com o lema: “Pinhais Segue em Frente” conta com 15 partidos: PDT/PROS, PSC, PR, PT, PSL, PPS, PRTB, PMSN, PRP, PMB, PTC, PCdoB, DEM E PV.
Do outro lado, após reuniões e longas conversas, as articulações resultaram no lançamento do vereador Passarinho (PSDC) como candidato a prefeito e da vereadora Márcia Ferreira (PMDB) à vice-prefeita.
A coligação vem para a disputa eleitoral com o lema: “Pinhais Não Pode Parar” integrando 08 partidos: PSDC, PMDB, PTN, PRB, PSD, PHS, PPL e PSDB.
A coligação PTB e PTdoB que teria Stevani como candidato a prefeito, até a hora desta postagem, não havia informado o lema da campanha, o número de vereadores que irão disputar as eleições deste ano e nem mesmo o nome do candidato a vice-prefeito.
No meio do caminho
Algumas pré-candidaturas à eleição majoritária, por uma razão ou outra ficaram no meio do caminho como Cassiano (PV) Gilberto (PT), Leonildo Gordo (PRB), Marcos Ceschin (PTN) e Profº. Demétrio (PP).
Nem tudo
Nos processos eleitorais, especialmente nos períodos que antecedem o pleito, as conversações entre as elites partidárias sobre composições são realizadas numa verdadeira “maratona olímpica”, diuturnamente, porém nem sempre aquilo que se fala ou o que se trata é cumprido à risca. Mudanças acontecem na calada da noite ou num piscar de olhos. Já dizia o ex-governador mineiro, Magalhães Pinto: “Política é como nuvem, você olha ela está de um jeito, olha novamente e ela já mudou”.
Veja as composições e total de candidatos dos partidos que integram a chapa oficial para a disputa proporcional:
PSL/PT/PV/PCdoB, com o lema: “Pinhais, o Projeto Continua” 33 candidatos integram a coligação.
PSC/PR, com o lema: “Juntos Podemos Mais” tem 32 candidatos à vereança.
PTC/PRTB/DEM, com o lema: “Pinhais Para Todos” lançou 32 candidatos.
PDT/PMN, sem lema, lançou 34 candidaturas ao Legislativo.
PPS, com o lema: “Pinhais Descente” vai pra luta com 23 candidatos, coincidentemente o mesmo número da sigla.
PSB/PP, com o lema: “Pinhais é Você” registrou 31 candidatos para a disputa.
As coligações acima totalizam 207 candidatos na disputa à Câmara Municipal de Pinhais.
As composições partidárias e o total de candidaturas para a disputa na proporcional do grupo oposicionista ficaram assim:
PSDC/PTN, com o lema: “Unidos Por Uma Pinhais 100%+Forte” lançou 34 candidatos.
PSD/PRB/PHS/PSDB, com o lema: “Uma Pinhais Para os Pinhaienses” vai para a disputa com 34 candidatos.
PMDB/PPL, a coligação não enviou informações. O espaço fica aberto para divulgação caso a coordenação queira divulgar os dados solicitados.
Se levarmos em conta o histórico eleitoral do PMDB de Pinhais, é provável que a coligação vá para a disputa com chapa de vereadores completa, ou seja, 34 candidatos. Caso esta probabilidade se confirme, o grupo terá 102 disputando acesso à Câmara de Vereadores.
Sendo assim, a população de Pinhais terá à sua disposição, 309 possibilidades de escolha para votar nas eleições proporcionais deste ano. Com tantas opções, o eleitorado, antes de depositar o voto de confiança terá que analisar criteriosamente cada uma das candidaturas para evitar decepção futuras.
PSOL
Segundo informações obtidas com a integrante do PSOL de Pinhais, Tânia Ferreira, o partido não entrará na disputa eleitoral de 2016, uma vez que, por questões burocráticas, não conseguiu completar a documentação em tempo hábil, pois a formação da sigla no município aconteceu em novembro último. No entanto, o partido fará uma reunião para definir o posicionamento para o pleito de outubro. É quase certo que será de neutralidade, concluiu Tânia.
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