Tá dando um “barulho” e tanto em Brasília o pedido de prisão para Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney, todos do PMDB feito pelo procurado Geral da República, Rodrigo Janot ao Supremo Tribunal Federal (STF) sob acusação de terem tramado a Derrubada de Dilma Roussef e, conseqüentemente, paralisação da Operação Lava Jato.
STF
No Palácio do Planalto a preocupação é grande, mas há quem diga que o STF deve amaciar a situação, pois segundo pessoas ligadas ao presidente interino Michel Temer (PMDB), ministros do Supremo dizem não haver motivos suficientes (sic) que possam configurar crime de obstrução de Justiça, como sustenta o pedido de Janot.
Vamos aguardar para ver se não é pura encenação, pois é gente graúda que está na onda. Talvez estejam preparando a opinião pública para outras cenas. Esperar é preciso!
Baixa popularidade
A pesquisa de opinião da CNT/MDA desta quarta-feira (8), Michel Temer aparece com 11,3% de aprovação e 28% de desaprovação demonstrando fragilidade do governo na condução do País.
Outros dados colhidos na pesquisa mostram que, 50,3% dos entrevistados querem nova eleição presidencial ainda em 2016 e 46,1% acham que a eleição deve ser realizada normalmente em 2018.
Nada de novo
Um dado surpreendente na pesquisa é que, 54,8% dos entrevistados não vêem diferença entre as gestões da presidente Dilma e Temer. Isso significa que Temer não conseguiu a credibilidade necessária e nada de novo apresentou.
Indecisão prejudica
Talvez as “trambolhadas” de Temer sobre tomadas de decisões seguidas de recuos, como exemplo o caso do Ministério da Cultura, as nomeações e exonerações de ministros, recuo no corte de ministérios, recuo no corte do Minha Casa Minha Vida, etc, despertaram lembranças dos recuos de Marina Silva nas eleições de 2014 e implicaram negativamente à sua popularidade.
Novas eleições
Sobre o golpe, o jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo disse: Restam duas alternativas. Uma é devolver a Dilma o que lhe foi roubado. A outra é chamar eleições presidenciais o mais rápido possível.
Até pela brutal injustiça de que Dilma foi vítima, preferiria a alternativa um. Mas penso que a dois — novas eleições — é a que tende a vencer.
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