Em entrevista dada ao jornal o Estadão, Sérgio Moro disse que gostaria de terminar com a Operação Lava Jato no final de 2016. Fechar as portas em dezembro. Ao lado de Moro, João Dória, pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSDB de Alckmin nas próximas eleições.
Explicações
Tudo aquilo que foi iniciado em 2014 poderia “provocar desgaste até mesmo na opinião pública”. “Terminar até dezembro a parte da primeira instância é uma expectativa ou um desejo”, finalizou
Segundo o jornal, apesar da solidariedade nas redes sociais, ele teria ficado “consternado” com “manifestações de raiva e intolerância” das últimas semanas.
Mas, e as demais investigações em andamento, serão engavetadas?
O “Listão da Odebrecht” contendo mais de 200 nomes de políticos entre eles muitos “impichadores” e que não foi autorizado o “vazamento” será sepultado sem mais nenhuma investigação?
Constam no “listão”, nomes como Aécio Neves (PSDB-MG), José Serra (PSDB-SP), Paulinho da Força (SD-SP), Roberto Freire (PPS-SP), Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Agripino Maia (DEM-RN) , Cássio Cunha Lima (PSDB-PA) e muitos outros. Por outro lado, como no listão estão nomes com foro privilegiado, caberia ao STF tratar sobre a contabilidade paralela Odebrecht, mas não foi isso que aconteceu também. Nesse rolo todo, Sérgio Neves, que foi incumbido pela empresa de providenciar o repasse de R$ 15 milhões a Aécio Neves durante a campanha presidencial foi beneficiado com o relaxamento da prisão pelo juiz Sérgio Moro
Por outro lado, caberia então ao STF decidir sobre contabilidade paralela da Odebrecht; entre os libertos, está o executivo Sérgio Neves, que foi incumbido pela Odebrecht de providenciar o repasse de R$ 15 milhões ao “Mineirinho” durante a campanha presidencial.
Como ficaria
Mas como ficaria aquela imensidão de pessoas que saiu e sai às ruas portando máscaras de Moro aclamando-o como herói Nacional e depositando total confiança na extinção, de fato, da corrupção no Brasil?
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