Caso Cunha revela a fragilidade das nossas instituições

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Os escândalos e falcatruas atualmente observados em praticamente todos os partidos políticos e parcela “importante” da sociedade envolvida nas Operação Lava Jato e Zelote além de outras tantas nos entes federativos, trazem à luz do dia a trajetória da construção do Estado brasileiro baseado na hierarquização da sociedade e, obviamente, com diferenças sociais imensas. A hierarquização da sociedade e o mandonismo vem de longe, essa gente não quer o nosso bem, mas de si própria, diria Brizola.

Instituições frágeis 

No mais, a crise política deflagrada pelas ações tomadas pelo presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) acusado de recebimento de propinas da Petrobras e tratado como delinquente pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot, expõe a fragilidade de nossas instituições, pois apesar das provas apontadas e comprovadas, lá continua, revelando assim, as dificuldades do judiciário em agilizar ações que depurem situações como esta.

 

 

Sobre Francisco Carlos Somavilla 1551 Artigos
Bacharel em Ciência Politica. MBA em Comunicação Eleitoral e Marketing Político. Especialização em Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.

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