Salvando o couro
É significativa a dificuldade causada à pauta positiva do governo em decorrência das atitudes políticas tomadas por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) enquanto presidente da Câmara dos Deputados para salvar o próprio couro
O futuro
Personalidades dos partidos PSDB, DEM, PPS, SD e parte do PMDB que apoiam Cunha nessa insana batalha pelo impeachment de Dilma não estão preocupados com a imprevisibilidade das consequências que podem paralisar de vez o Brasil, mas sim com o desejo de tomar o Poder a qualquer custo, uma vez que não obtiveram êxito nas eleições de 2014.
Na mira da justiça
Diversos parlamentares destes partidos estão de uma forma ou de outra, na mira da Justiça como exemplo o senador Zé Agripino Maia (DEM-RN), Rubens Bueno (PPS-PR), Paulinho da Força (SD-SP), Aécio Neves (PSDB-MG), Renan Calheiros (PMDB-AL) e o próprio Eduardo Cunha.
Colegiado
No colegiado, Tancredo e Sarney (PMDB) enfrentaram a chapa formada por Paulo Salim Malluf e Flavio Marcílio (PDS). A chapa peemedebista foi eleita, à luz da Constituição de 1967 para um mandato de seis anos com 480 votos contra 180 dos pedessistas. Ao longo do tempo, o PDS virou PFL e hoje DEM.
Expulsões
Naquela ocasião, os deputados petistas Airton Soares, Bete Mendes e José Eudes foram expulsos do partido por descumprirem a determinação da Executiva Nacional que havia decidido pelo voto nulo.
Voto indireto
Curioso é o fato do PMDB, maior partido político do Brasil jamais ter chegado à Presidência através do voto direto do povo. Ao contrário, ocupou a Presidência da República com José Sarney 1985-1990 vice de Tancredo Neves que havia sido eleito por um colégio eleitoral (voto indireto) em 1985 no inicio do processo da Redemocratização do Brasil. Agora, quem sabe, poderá voltar a comandar o país via impeachment.
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