A Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) foi criada durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) cuja arrecadação deveria ser aplicada na saúde, porém foi desviada para cobrir rombos de caixa naquele período.
Ironia
Durante o governo Lula, o PSDB e DEM articularam no Congresso para derrubar a CPMF e promoveram ampla campanha junto a opinião pública contra o imposto. Ironia ou não, a CPMF serviu para o governo FHC, mas não para o governo Lula. Coisas da política!
O pato
A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) saiu em ato contra a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e como protesto levou para a frente do Congresso Nacional, nesta quinta-feira (1º) um pato inflável com mais de 10 metros de altura com inscrição: “Não vou pagar o pato”.
Cansada
O presidente da Fiesp, Paulo Scaf, esteve presente no protesto e disse que a sociedade não aceita mais a CPMF e está cansada de pagar o pato. Só não identificou qual parcela da sociedade.
Rastreando
Independentemente de sua aplicação, a CPMF servia de instrumento para “rastrear” movimentações bancárias, pois ela identificava a natureza do dinheiro dificultando transações financeiras de origem ilegal, uma vez que toda a movimentação passava pelo crivo da Receita Federal. Talvez esteja ai a explicação de tanto alarde e protestos contra sua volta.
Difícil decisão.
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