Dia 25 de janeiro, é o “Dia do Carteiro”, data da criação do Correio-Mor, no ano de 1663. Com sol ou com chuva, eles (as) estão sempre na ativa. Conta a história que o primeiro carteiro do Brasil foi Luiz Gomes da Matta Neto.
A Poesia do Carteiro
JOÃO
João, carteiro de minha rua
Passos largos, longo caminho andado
Bolsa ao lado, sol na pele crua
Levando, quem sabe, um sonho de namorado.
Quantos recados, mal endereçados
Cobranças de mal pagadores
Encomendas e presentes esperados
Belas cartas de grandes amores.
Contas de luz, água, telefone
Extratos, contas de banco
Envelopes que vieram sem nome
A carta que a bela Maria espera a um ano.
E João a caminhar, talvez a pensar
Na importância da carta registrada
Da pressa pro telegrama chegar
E na notícia ruim, também a ser dada.
E o sonho de João?
Será que se gasta com o atrito da estrada?
Será que sobrevive a tanto escorregão?
Será que não foge com o cão que ladra?
Será que não derrete e se vai pelo chão?
João não desiste
João só resiste
E como quem leva um empurrão
Lá vai João a olhar para o chão.
Marcelo Faleiros
Temos que evitar estas cenas
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