Quais as pretensões do movimento “Todos pela Educação”?

Os professores Marcelo Marcelino e Kin Chan e Clarice Bonfim e Gislaine Kosloski, respectivamente responsável por aluno e mãe de estudante de escola pública e militantes do GFUR e Força de Luta Revolucionária, concederam entrevista falando sobre o movimento empresarial “Todos pela Educação”.

E educação no Brasil vem sofrendo desmonte desde o governo Temer e continua na mesma linha no governo Bolsonaro. Basta observarmos as falas e posições tomadas pelos ministros da pasta desde o início da atual gestão para vermos o descaso com a Educação.

Na rabeira das ações tomadas pelos governos citados, grupos ou organizações se aproveitam e preparam o bote final. Com a denominação “Todos pela Educação”, os grupos abaixo querem o retorno das aulas presenciais, pois, segundo os entrevistados, estão de olhos bem abetos na gorda fatia do mercado da Educação no Brasil.

São eles: Fundação Itaú para Educação e Cultura, Fundação Lemann, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Fundação Roberto Marinho, Fundação Telefônica Vivo, Instituto Natura, Instituto Península, Instituto Sonho Grande, Instituto Unibanco, Movimento Colabora Educação, Movimento Pela Base, Movimento Profissão Docente.

O movimento empresarial “Todos pela Educação”, segundo a profª Clarice, está conseguindo convencer parcela significativa de pais/mães e responsáveis de alunos com sua proposta baseada em sete temas. Acesse p link abaixo: https://todospelaeducacao.org.br/educacao-ja/

Porém, os participantes desta live apontam que nossas escolas não estão em condições físicas adequadas para receber alunos em aulas presenciais, tanto pelas condições físicas precárias quanto pela falta de vacinação de todos os trabalhadores da Educação e alunos.

Discorreram também sobre o O DECRETO 9057/2017, do governo Temer que instituiu a nova BASE CURRICULAR e o ENSINO a DISTÂNCIA nas três esferas de governo vai do ensino especial até o universitário e autoriza que INSTITUIÇÃO de ENSINO se associem a qualquer PESSOA JURÍDICA, com ESTRUTURA de ENSINO.

Frisaram também que, após a aprovação deste Decreto, o megaempresário Jorge Lemann comprou mais de 50 escolas, sinalizando que a intenção do “Todos pela Educação é a privatização da Educação no Brasil.

Assista ao vídeo: