O “posto ipiranga” de Bolsonaro quer economizar em cima do lombo do trabalhador

 No lombo do povo

Paulo Guedes quer economizar (no lombo da imensa maioria da população) cerca de 1 trilhão de Reais com a Reforma da Previdência.

Muito bem, mas para gastar onde e como? Guedes não explica. Seria para beneficiar os bancos, os rentistas?

Precarização seguridade social

Essa grana sairá da seguridade social e bem-estar de toda a população.

O que isso significa? Significa políticas públicas com claro e amplo objetivo de assistência aos cidadãos ou famílias em situação de vida precária (vulnerável), ou seja, em caso de desemprego, velhice ou doença.

Como forma de proteção social, tais ações procuram minimizar estas situações de acordo com o que determina a Constituição brasileira.

Fim do Regime de Partilha

Não bastasse isso, o rapaz de Bolsonaro propõe sair do Regime de Partilha ou Solidário e passar para o Regime de Capitalização, ou seja, poupança individual.

 Partilha

Regime de Partilha ou Solidário implica em quem trabalha assegurar ao aposentado o direito de continuar recebendo salário determinado por lei até o final de sua vida.  E assim sucessivamente.

Capitalização

O Regime de Capitalização acaba com o regime vigente e o trabalhador passará a recolher individualmente (em forma de poupança) sua futura aposentadoria. O trabalhador depositará mensalmente em uma conta bancária – em forma de poupança – determinada quantia (aquilo que puder) pelo tempo necessário à sua aposentadoria.

Neste período, o banco pagará ao trabalhador determinado percentual de juros e poderá emprestar a terceiros por percentual maior. Então, o sistema financeiro já sai ganhando na largada.

Duro e desamparado

Tem mais. Assim que chegar o tempo de aposentadoria será feito um cálculo para saber por quanto tempo o trabalhador terá direito a receber. Pois esse cálculo é feito sobre o valor poupado. Nada mais que isso.

Assim que o tempo esgotar, a poupança também se esgotada.  Obviamente, o direito de recebimento também se esgotará. O trabalhador ficará na rua da amargura sem nenhum direito financeiro a receber mais. Ficará “duro” e desemparado caso não tenha quem o sustente.

Calculando poupança

Para saber o montante que você poderá “poupar”, faça um cálculo sobre seu salário e suas despesas correntes, normais (alimentação, vestuário, calçado, agua, luz, internet, iptu, remédio, despesas com educação, sem contar o ipva).

Claro, acrescente na listinha seu digno momento de lazer também a fim de ver o valor que você terá no final do mês para depositar na poupança para garantir sua futura aposentadora.