As eleições municipais de 2020 estão chegando, e com elas, as movimentações partidárias com certeza já estão acontecendo em relação a disputa majoritária (prefeitura) – ao menos nesse primeiro momento – entre as lideranças dos partidos, as chamadas “elites partidárias”.
Vamos aqui fazer uma análise inicial, não se trata de uma afirmação, afinal não temos “bola de cristal! ”, em política, como todos sabemos, tudo pode mudar de um dia para outro ou até mesmo de um minuto para outro. Normal!
Por enquanto, o eleitorado não está ligado no assunto.
Conforme o prazo para o pleito for encurtando, a participação popular vai se inteirando gradativamente. É assim mesmo!
Vamos lá:
Principais nomes
Obviamente que os principais nomes para a disputa majoritária vêm do seio do governo municipal, Marli Paulino (PDT) e Rosa Maria (PRB), respectivamente prefeita e vice-prefeita.
Vai ou não vai?
Segundo informações extraoficiais, que aliás, eu imputo como “especulações”, Marli Paulino não estaria disposta a disputar a reeleição.
Rosa Maria então seria a bola da vez no grupo do ex-prefeito e hoje deputado federal pelo PRB, Luizão Goularte.
Nome ampliado
Rosa Maria ao longo do tempo conseguiu ampliar seu nome junto à opinião pública pinhaense o que poderá – caso seu nome venha a ser confirmado para a disputa majoritária – ser entendido como vantagem político-eleitoral, uma vez que além disso, tem a máquina pública a seu favor.
Outros nomes
Mas também, existem outros nomes que poderão participar da corrida à prefeitura de Pinhais.
Por exemplo, Marcos Ceschin (PSD), médico, ex-vereador e ex-secretário da saúde no governo Zico e detentor de considerável capital político-eleitoral é um deles.
Caso Ceschin decida de fato disputar o cargo de prefeito no próximo ano, sem sombra de dúvidas trará certa preocupação para a administração atual no processo eleitoral. Afinal, Ceschin tem bom transito entre o funcionalismo público municipal e, obviamente, de um modo geral, entre importante parcela da comunidade.
Possível apoio
Por outro lado, Ceschin poderá contar com apoio do governador Ratinho Jr (PSD) na corrida ao cargo de prefeito de Pinhais. Ceschin que tem estreito relacionamento com a família Massa durante a campanha de 2018 contou com o apoio até do Ratinho Pai que esteve por estas bandas prestigiando o então candidato a deputado estadual.
PT estará no páreo
Outro nome que circula nas rodas de conversas como possível candidato a prefeito nas eleições de 2020 é o do atual presidente do PT local, Valdinei Ricardo Lima.
Rumores de que o partido romperá com a administração circulam a boca pequena no meio politico e dando como certa a decisão e de que não estará junto com o grupo da atual prefeita nas próximas eleições.
Prenuncio do fim da parceria PT / PDT construída para disputar as eleições municipais em 2008?
Luizão, nome cotado para Curitiba
Mas tem fator importante neste contexto. O ex-prefeito Luizão (PRB), conforme publicações em blogs da Capital e da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) poderá vir a disputar a prefeitura de Curitiba com apoio da Igreja Quadrangular que teria interesse em emplacar seu suplente Irineu Rodrigues em caso de vitória em Curitiba.
Se confirmada a notícia de Luizão disputar de fato a prefeitura da Capital, certamente a candidatura oficial à prefeitura de Pinhais será beneficiada, pois há tempos que a RMC vem pedindo para que prefeitos de Curitiba governem olhando também para a região como forma de integração. Certamente será vista pelo eleitorado de Pinhais como oportunidade única para tanto.
Por outro lado, caso não seja confirmada sua candidatura à prefeitura de Curitiba Luizão poderá, se assim desejar, disputar a prefeitura de Pinhais e dar continuidade à sua hegemonia política local. Afinal, ele não precisará renunciar ao cargo que ostenta hoje. Tá tranquilo e com os burros amarrados na sombra.
Tal possibilidade, se concretizada, diminuirá de forma significativa o estimulo de outras candidaturas na disputa ao Executivo Municipal de Pinhais.
Ratinho x Luizão
Sendo assim poderemos ter uma queda de braço entre o governador Ratinho Jr e Luizão pela prefeitura de Pinhais.
Mas também, não podemos descartar a possibilidade de uma aliança entre ambos lançando, em possível coligação majoritária, dois nomes: Ceschin e Rosa ou Rosa e Ceschin no caso de uma eventual desistência de reeleição da atual prefeita. Lembremos que em política tudo pode acontecer, inclusive tudo permanecer na mesma!!!
Pesos pesados de Curitiba
Mas não podemos ignorar que existem nomes de personalidades políticas que detém significativo capital político-eleitoral ou mesmo histórico familiar na vida pública como o atual prefeito Rafael Greca (PMN), Gustavo Fruet (PDT), Ney Leprevost (PSD), Fernando Francischini (PSL), Cristiane Yared (PR) Oriovisto Guimarães (Podemos), Requião Filho (MDB). Com certeza, nomes de candidaturas de outras agremiações partidárias surgirão com o tempo.
Sinalizando aproximação
As mudanças no secretariado municipal, em algum momento podem estar sinalizando que a administração deseja maior aproximação com funcionalismo público, uma vez que Heuler Giovannetti (salvo engano PSDB) funcionário de carreira deixou a Secretaria de Hurbanismo para assumir a Secretaria da Administração (SMAD).
Há que se destacar que Heuler tem bom transito entre os servidores públicos locais.
Para o lugar de Heuler, Marcus Vinicius Senegaglia, também funcionário de carreira e com trânsito entre os servidores municipais foi contemplado com a Secretária de Urbanismo.
José Martins (PT) deixou da (SMAD) para assumir a Secretaria Municipal de Finanças com a saída do então secretário Francisco Xavier.
O técnico Otto Huren assumiu a Secretária de Municipal de Desenvolvimento Econômico no lugar de Genésio de Siqueira.
Elom Tiago Fagundes é o novo secretário de Cultura Esporte e Lazer em substituição à Bruno Sítima.
Recuperar desgaste sofrido
Não é possível confirmar, mas é possível imaginar que tais mudanças sejam uma tentativa de maior aproximação do Executivo para com o funcionalismo público municipal a fim de recuperar o desgaste sofrido no início do governo Marli Paulino, em 2017, por conta do Decreto de Ajuste Fiscal que teria retirado direitos adquiridos da classe.
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