A violência toma conta do País.
Também pudera, há quanto tempo somos “agraciados” com noticias de falcatruas, roubos, desvios de verbas públicas com políticos carregando malas recheadas de dinheiro prá cima e prá baixo na maior cara de pau e nada, ou quase nada acontece?
Nas três esferas
As roubalheiras começam nos governos municipais dão uma boa raspada nos cofres dos governos estaduais e culminam em Brasília, no maior “festerê”, com fortíssima participação de deputados federais, senadores e até presidente da República.
Não cola
Essa meleca toda acaba afetando a população de tal forma que ações de roubos e falcatruas etc sejam banalizadas se tornando algo comum às nossas vistas. Essa de que o político é um reflexo do povo, nesta altura do campeonato não cola mais.
Inverso
Ora, se um político que vive à custa do dinheiro público pode meter a mão no que é nosso e “não dá nada”, por que não podemos fazer o mesmo com o que é do alheio? Sim, é essa a indagação que a roubalheira encalacrada na classe política promove em nossas mentes. Claro, obviamente que não é por ai o caminho para consertar o estrago. O Caminho é a Justiça. Mas, a Justiça é justa? Ela trata TODOS com igualdade?
Um peso duas medidas
Quando a classe política do estado do Rio de Janeiro (prá não falar nos demais estados) meteu a mão no dinheiro público prejudicando a imensa maioria da população em relação à assistência a saúde, saneamento básico, segurança, educação, transporte etc, pouca coisa se fez, uma ou outra prisão, nada mais que isso. Mas quando o povo começou a demonstrar seu descontentamento através da cultura com enredos carnavalescos expondo às claras sua visão em relação à esbórnia vista nas administrações públicas, o Exercito foi chamado para intervir a fim de “combater o tráfico e a violência” no Rio.
Há tempos
Desde quando as imagens de violência são estampadas nos telejornais, nas rádios, nos blogs, nas redes sociais e na imprensa escrita? Há muito tempo são estampadas. Nada foi feito. Não será o Exercito que irá acabar com a violência no Rio de Janeiro ou mesmo no Brasil, mas sim, políticas públicas de incentivo a pequenos, médios e grandes produtores tanto nos centros urbanos quanto no campo, de retomada de investimentos na infraestrutura garantindo emprego e renda para a grande massa, de investimentos na educação.
Por outro lado é necessário um serviço de inteligência com pessoal treinado, preparado e equipado, pois nossos bravos soldados, apesar da boa vontade, não são treinados para esse tipo de ação, ou seja, combater o crime no reduto da criminalidade.
A ponte ruiu
Para um governo em fim de carreira – capenga – como este que se alojou em Brasília cuja credibilidade está prá lá de debilitada junto à opinião pública, não resta mais nada a fazer a não ser dar o último suspiro na tentativa de retomar alguns passos para reagrupar parlamentares que outrora caminhavam juntos construindo a tal “Ponte para o Futuro”.
A ponte, construída as pressas e fora do esquadro por falta de mão de obra qualificada, por diversas vezes passou por enfadonhas analises cujos “renomados” analistas apenas esboçaram palpites sobre sua estrutura. Não poderia dar outra. A Ponte ruiu; na cabeça do povo!
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