O coronelismo é uma prática sociopolítica brasileira que vem de longe, desde o início do século XX (1889-1930), período conhecido como República Velha em que os “coronéis” detinham o poder local sobre os mais pobres e garantiam votos na base da ameaça para satisfazer seus interesses pessoais.
Espectros ideológicos
Interessante matéria sobre os “coronéis” da vida política brasileira. Eles se reinventaram e estão por aí com o gás todo. Segundo Suzy dos Santos, professora e pesquisadora da Escola de Comunicação da UFRJ, a lista engloba personalidades políticas de diferentes espectros ideológicos e todos estes com presença frequente nas redes sociais rádios e televisão influenciando as pautas tanto dos jornais como do Congresso Nacional.
Coronel bonzinho
Suzy Santos vai mais além e explica a forma como os personagens dos “coronéis” são apresentados nas novelas da Rede Globo. Sempre ricos e nunca vilões!
“O coronel é sempre humanizado. Ele é quase o avô da gente, um senhor meio atrasado, mas sempre com a tônica do humor, sempre um grande amante, sempre muito ligado à família. Os atores são sempre galãs ou pessoas que a gente não associa ao mal: Antônio Fagundes, Osmar Prado, Paulo Gracindo, Lima Duarte. O coronel é um cara, no fundo, bonzinho”, completa a pesquisadora.
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