MINISTROS CRITICAM QUANTIDADE DE PARTIDOS
O sistema político brasileiro que permite a criação de partidos políticos tantos quantos cumprirem as regras sofre ataques dentro do Supremo Tribunal Federal (STF); dois Ministros se opõem tanto ao número de partidos existentes quanto ao surgimento de novas siglas sem levar em conta o prejuízo que isso possa oferecer à representatividade.
UNIDOS PELO NEGATIVISMO
O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski disse que a elevada quantidade de partidos “dificulta a governabilidade do país”. Por outro lado, seu colega e presidente do STF ministro Joaquim Barbosa, afirmou que a “quantidade elevada de partidos políticos no Brasil é nociva para o sistema político-eleitoral”.
FOMENTAR INICIATIVAS
A dupla, Levandowski/Barbosa, antes de tecer críticas ao numero de partidos políticos poderia fomentar, entre nossos parlamentares, a produção de iniciativas e ações voltadas à Reforma Política que há décadas mofa e continuará mofando no interior do Congresso Nacional. Estas declarações apenas trazem insatisfações e incertezas à população em nada colaborando para a depuração do nosso viciado sistema político-eleitoral.
DEPURAÇÃO DO SISTEMA
O fim das coligações partidárias e a exigência de chapa completa para os partidos disputarem eleições surgiriam como fatores importantes para a depuração (mesmo que em parte) do nosso sistema político-eleitoral, pois para garantir permanência na arena política, as agremiações partidárias iriam rogar a aproximação da sociedade, ao contrário do atual distanciamento. No mínimo essas mudanças provocariam uma necessidade de revisão sobre o conceito de poder entre as elites partidárias.
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