O maniqueísmo político promovido por personalidades políticas que agem como salvadores da Pátria afeta parcela da população brasileira que expressa (muitas vezes sem refletir) estes sentimentos através postagens virulentas e radicais nas redes sociais.
Sem plano
Aécio Neves (PSDB-MG), que ainda alimenta esperanças de um terceiro turno, a cada holofote procura incentivar de forma radical a desestabilização da governança com discursos e gestos raivosos incitando o impeachment de Dilma Rousseff a qualquer custo, porém sem apresentar um plano nacional, uma proposta de governo. Nem mesmo um esboço de plano o mineiro traz debaixo do braço.
Amigos acusados
Neste sentido, Aécio tem, na Câmara Federal, o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (citado na Operação Lava jato) como um digno “apoiador”, pois a forma que este se relaciona com o Governo Central denota um forte e constante desejo de confronto.
De lambuja, Aécio tem mais um “apoiador”, o verborrágico senador da República que foi seu coordenador de campanha em 2014, José Agripino Maia (DEM-RN), que aliás, foi citado em delação premiada feita por George Olímpio, empresário do Rio Grande do Norte, acusado de cobrar propina de R$1 milhão para permitir um esquema de corrupção no serviço de inspeção veicular do estado.
Matérias polêmicas
Matérias polêmicas como a redução da maioridade penal, desoneração fiscal de empresas e terceirização também são colocadas para votação e, quando não aprovadas, rasga-se a Constituição retornando à Casa para nova votação numa rapidez jamais vista levando constrangimento ao governo, pois dependendo da decisão pode ocasionar prejuízos aos cofres da União ou desgaste político.
O que desejam
O que quer de fato essa gente? O “bem” do Brasil? Ou o “poder pelo poder”? Esse pessoal deixa transparecer que está muito mais preocupado com a tomada do poder tão somente, do que com a estabilidade democrática e o bem estar do povo brasileiro.
Retrocesso
É difícil acreditar que essa gente não sinta (eu tenho minhas dúvidas) que esteja disseminando o pavor no seio da sociedade e a desconfiança no futuro do Brasil, além de que, cujas consequências podem implicar em desanimo social e descrédito em nossas instituições que podem levar o país a um retrocesso democrático onde todos os recentes os avanços sociais e econômicos alcançados a duras penas pelo povo brasileiro poderão cair por terra.
Como disse o mais asqueroso de todos os atuais “cabeças” da extrema direita, o tal Olavo de Carvalho :”cabe a nós(radicais fascistas) criar um clima e mentalidade de crise no país através das redes sociais”. Ha uma crise se instalando no país emocionalmente ultra-potencializada pela direita e apoiada pela mídia. Acho francamente que Olavo de carvalho devia ser preso por terrorismo e incitação popular ao ódio.