REFORMA POLITICA: JOGOS DE INTERESSES DIFICULTAM
Segundo o relator da Reforma Política, deputado Henrique Fontana (PT-RS), a maior dificuldade para que ela venha a acontecer é o jogo de interesses, pois mexe diretamente com alicerce da estrutura do poder do país.
FINANCIAMENTO PUBLICO COMPENSA
Fontana acredita que o financiamento público de campanha é mais barato que o modelo atual, pois da forma como acontece hoje, a política brasileira está propiciando cada vez mais oportunidade para que o poder econômico possa influenciar a democracia.
GRUPOS ECONOMICOS PODEM FICAR DE FORA
O financiamento público de campanha evitará que grupos econômicos participem do processo como financiadores de campanhas. Isso evitará que após o pleito influenciem as ações dos apadrinhados durante o processo eleitoral.
A REPRESENTATIVIDADE GARANTIDA
A representatividade deve estar acima dos interesses dos financiadores de campanhas; as necessidades, os anseios e os interesses coletivos é que devem ser atendidos; e não os interesses econômicos escusos.
LIGAÇÕES PERIGOSAS
É inaceitável o que vivenciamos hoje no país, em termos de sistema político. Quase que diariamente denuncias são estampadas na imprensa sobre ligações de políticos com pessoas ligadas a jogos de azar e com desvios de verbas publicas. Há poucos dias em Goiás o senador Demostenes Torres (DEM-GO), foi denunciado por suas ligações com o bicheiro, Carlinhos Cachoeira.
QUEM FINANCIA QUER O TROCO
Outro exemplo de que o financiamento privado pode afetar o desempenho do parlamentar é o superfaturamento de obras, pois quem financia quer o troco. Podemos concluir que o financiamento privado sai do bolso do eleitor, uma vez que o superfaturamento de obra pública é paga, obviamente, com dinheiro público, do povo; mesmo que indiretamente.
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